que minha mão não trema
perante os traidores que me deram o veneno
          que vai pela boca feito pecado
          que sai pela boca mesmo não querendo
 

não, não snifarei a louca!
bêbado de orgulho e irado de fraqueza,
quero parar a vida neste presente momento
e geometrizar belezas…

 

tudo me enoja!
não preciso de estantes vazias…
preciso sim, cabeça fria,
pés livres,
mãos firmes,
olhos abertos…
 
permanecer vivo, até o fim!
intocável,
incomunicável,
irrespirável,
indecifrável…
embalos ateus, adeus!
deus, agora e sem,
ilumina.