Salvador Dali, Persistence of Time
…e o tempo não parou para nós
como esperávamos.
antes, ele nos abraçou com a vontade
de quem revê um velho amigo que não se via há muito.

mas ao menos fizemos graça disso tudo,
como brincadeira de criança:
um ano para você, um ano para mim,
mais um para você, outro para mim, invariavelmente…

assim nossos olhos cegos poderão
continuar a enxergar em nós
toda a beleza que queremos enxergar…