vinte onze, vinte onze, vinte onze,
tanto vai e vem que nem sabes donde
veio, e tudo com menos de dois vinténs e meio,
ainda mais depois que teu papel cair do céu, pronde vais?

trinta e quinze, trinta e quinze, trinta e quinze
és o único que a barba de branco tinge
dos teus bens se desfaz – pra você parabéns,
nesta data desquerida ou desesperada, tanto faz

e se de esperar já te cansas, ressabiado
saibas que estás mais perto, aliviado
e se teus círios se apagam mais rápido,
e teu caminhar te quer mais plácido
vinte onze, vinte onze, vinte onze.
Donde veio e pronde vais?
Vão te ver nunca mais?

assyno eduardo miranda,
d este porto seguro da jlha do Eire,
oje, trçª feijra, vjgesº segº dija do segº mez d este anno-domijnij d MMXI