Edu, Edu… lá vem você, com esse brilho nos olhos, querer dizer
que o tempo passa, o tempo voa, mas que a vida continua num boa?
Bem podia ser, não fossem os planos daqueles do andar acima,
sempre por cima de tudo: da carne seca, se dinheiro e poder é a sorte,
do destino alheio, se trata-se de decidir sobre a vida e a morte – e aí…
aí meu camaradinha, é onde poucos podem entender as vontades Daquele,
que com D maiúsculo Determina Destinos, trazendo uns e levando outros.
Não fosse isso seria mais um, daqueles dias, denovo & again,
que ainda parece ser importante pra você & + meia-dúzia, nadalém,
e embora houvéssemos perdas, ainda estás aqui, cá estás de novo,
a mesma farinha do mesmo saco, a mesma gema do mesmo ovo!
a contar anos-círios, sem se dar conta da rima pobre,
muito menos dos anos-círios passados & apagados, e o que era nobre
agora não faz diferença, que desde nascença já é bastão passado,
– é tudo cabeça – costumavas dizer, diferente de tudo,
só mais uma vez, para sempre só mais uma vez,
solitário-nauta, arauto do que buscas, interminavelmente,
na mesma desafreada caçada aos futuros hontems & passados ojes
sem todos os apegos – saudadetoda, nenhumamágoa, nada-apaga, toda-via,
– a mesma saudade que nos mata dia após dia –
se as mais altas colunas da ordem e da desordem conspiram contra o tempo,
e sabes que ainda terás que barganhar outras barganhas de vida e morte,
e nessa hora, nem os aléms dos tudos que te possam oferecer serão suficiente…
que o tempo passa, o tempo voa, mas que a vida continua num boa?
Bem podia ser, não fossem os planos daqueles do andar acima,
sempre por cima de tudo: da carne seca, se dinheiro e poder é a sorte,
do destino alheio, se trata-se de decidir sobre a vida e a morte – e aí…
aí meu camaradinha, é onde poucos podem entender as vontades Daquele,
que com D maiúsculo Determina Destinos, trazendo uns e levando outros.
Não fosse isso seria mais um, daqueles dias, denovo & again,
que ainda parece ser importante pra você & + meia-dúzia, nadalém,
e embora houvéssemos perdas, ainda estás aqui, cá estás de novo,
a mesma farinha do mesmo saco, a mesma gema do mesmo ovo!
a contar anos-círios, sem se dar conta da rima pobre,
muito menos dos anos-círios passados & apagados, e o que era nobre
agora não faz diferença, que desde nascença já é bastão passado,
– é tudo cabeça – costumavas dizer, diferente de tudo,
só mais uma vez, para sempre só mais uma vez,
solitário-nauta, arauto do que buscas, interminavelmente,
na mesma desafreada caçada aos futuros hontems & passados ojes
sem todos os apegos – saudadetoda, nenhumamágoa, nada-apaga, toda-via,
– a mesma saudade que nos mata dia após dia –
se as mais altas colunas da ordem e da desordem conspiram contra o tempo,
e sabes que ainda terás que barganhar outras barganhas de vida e morte,
e nessa hora, nem os aléms dos tudos que te possam oferecer serão suficiente…
e se permitido fosse auto-plágio, diria que e quando tua hora chegar
que estejas rodeado… rodeado de ti, aquele tú-mesmo e mais todos os outros tús
que te incorporam de vez em vez, e assim amalgamar-te onipresentemente,
no sentido etéreo-futurista de uma fuga de Bach… se possível fosse sobreviver-te!
parabéns pra você.
assyno eduardo miranda,
d este porto seguro da jlha do Eire,
oje, sexª-feijra, vjgesº segº dia do segº mez d este anno-domijnij d MMXIII