
com as rimas que abres tua boeta.
cuidado pra que tua caneta
não se funda com tua baioneta.
temida sentença essa que guarnece;
baioneta sutil só enfurece.
na caneta afiada, se entorpece
do verbo solo, que desobedece.
endurecer o núcleo, até se pode,
desde que a fieza não se incomode
tanto. e se te acometer a amargura,
e de tudo esqueceres, a ternura,
jamais, essa jamais irás perder!
poetar, sempre, poeta de ser…